Oxigenoterapia

1. Oxigenoterapia Hospitalar:
   • Displasia broncopulmonar (pulmões subdesenvolvidos em recém-nascidos);
   • Pneumonia;
   • Trauma no sistema respiratório;
   • Parada Cardiorrespiratória;
   • Intoxicação por gases (CO);
   • Infarto agudo do Miocárdio (IAM);
   • Insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada;
   • Traumatismos graves;
2. Oxigenoterapia Domiciliar (ou clínica):
   • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);
   • Asma;
   • Insuficiência cardíaca;
   • Fibrose cística;
   • Angina instável;
   • Insuficiência cardíaca congestiva (ICC);

Apenas um clínico geral ou pneumologista poderá diagnosticar a necessidade do tratamento. Será solicitado um exame chamado de gasometria arterial, onde os níveis de oxigênio no seu corpo são medidos, ele indica a quantidade que seu corpo está absorvendo de oxigênio do ar ambiente, onde o ideal é que a saturação de oxigênio esteja acima de 90%. Os prestadores de cuidados primários se tornam cada vez mais hábeis em reconhecer pacientes com doenças pulmonares, com isso, o uso de oxigenoterapia domiciliar a longo prazo para adultos tem aumentado.

Algumas condições podem levar à redução da oferta de oxigênio para os pulmões e tecidos. É importante observar os sintomas e consultar seu médico de confiança caso haja suspeita.

As principais aplicações são o tratamento da baixa saturação de oxigênio, intoxicação por monóxido de carbono, cefaléia em salvas e para manter a saturação de oxigênio durante a administração de anestésicos inalatórios. O oxigênio pode ser administrado de várias formas, incluindo cânula nasal,cateter nasal, máscara para traqueostomia, máscara facial ou no interior de uma câmara hiperbárica.

Em alguns casos, as pessoas precisam da oxigenoterapia domiciliar por apenas um curto período de tempo, já em outros, precisarão dela a longo prazo. Ela pode ser adaptada para as necessidades de cada paciente, desde suportes para respiração e associadas à ventilação mecânica. Dependendo do caso, os equipamentos para oxigenoterapia podem variar, conforme a necessidade do paciente.

Sistemas de baixo fluxo

É recomendado para pessoas que necessitam de fluxo de até 8 L/min (litros por minuto) ou com um FiO2 (fração de oxigênio inspirado) de 60%. Isso significa que, do ar total que a pessoa vai inspirar, 60% será de oxigênio.

Os dispositivos mais comuns são:

1. Cateter nasal ou cateter tipo óculos;
2. Cânula nasal;
3. Máscara facial;
4. Máscara com reservatório;
5. Máscara de traqueostomia.

Além disso, para que o oxigênio seja absorvido pelos pulmões de maneira adequada é importante que a pessoa não tenha obstruções e nem secreções no nariz e também é necessário utilizar umidificador quando houver uso de traqueostomia, ou o fluxo de oxigênio for acima de 4 L/min quando estiver usando cânula nasal.

Sistemas de alto fluxo

Terapias de alto fluxo são capazes de fornecer uma alta concentração de oxigênio e é indicado em casos mais graves, em situações de hipóxia provocada por insuficiência respiratória, enfisema pulmonar, edema agudo de pulmão ou pneumonia.

A máscara de Venturi é a maneira mais comum deste tratamento, pois possui diferentes adaptadores que servem para oferecer níveis de oxigênio exatos e diferentes, de acordo com a cor. Por exemplo, o adaptador rosa oferta 40% de oxigênio em uma quantidade de 15 litros por minuto. Esta máscara possui orifícios que permitem o escape do ar expirado, que contém o dióxido de carbono, e requer umidificação para não causar ressecamento das vias respiratórias.

Máscara de alta concentração com reservatório: é uma máscara de não-reinalação. Contém uma válvula inspiratória que se localiza no topo do reservatório, e as válvulas expiratórias cobrem as portas de expiração sobre o corpo da máscara. Durante a inspiração, uma leve pressão negativa fecha as válvulas expiratórias, impedindo a diluição do gás ao mesmo tempo, a válvula inspiratória de oxigênio se abre fornecendo oxigênio ao paciente. Durante a fase de expiração, a ação da válvula reverte a direção do fluxo e uma leve pressão positiva fecha a válvula inspiratória, impedindo que o ar expirado entre no reservatório.

1. Diminuição do tempo e frequência de hospitalização;
2. Otimiza da troca gasosa pulmonar;
3. Melhora do débito cardíaco;
4. Diminuição da pressão e também resistência arterial pulmonar;
5. Diminuição do trabalho da musculatura cardíaca;
6. Diminuição da dispneia;
7. Melhora do desempenho psicomotor;

1. Entre em contato com a companhia de transporte (seja aérea, ferroviária, rodoviária ou marítima), para conhecer as políticas de viagem com oxigênio;
2. Contate a companhia fornecedora de oxigênio para manter o fornecimento de oxigênio em cada fase planejada para viagem, assim, garantindo que tenha oxigênio suficiente no caso de emergências ou atrasos;
3. Durante a viagem, tenha sempre em mãos a prescrição médica e oxigênio, podendo ser a original ou cópia;
4. Tenha consigo os números de telefones para possíveis emergências, como do seu médico, da companhia de suporte de oxigênio, e também nomes e locais de médicos e hospitais.

Outros pontos importantes a considerar

1. Pessoas que precisam utilizar suporte de oxigênio durante 24 horas por dia, devem utilizar a oxigenoterapia domiciliar;
2. Os concentradores e cilindros de oxigênio são disponibilizados por programas específicos do SUS ou podem ser alugados em empresas como a Ortossintética;
3. Colocar alarmes de incêndio na casa para ajudar a evitar complicações sérias;
4. Ao cozinhar, manter o oxigênio longe do fogão, forno e qualquer fonte de calor ou gordura;
5. Armazenar o oxigênio em uma área bem arejada, evitando guardar em porta-malas ou armário pequeno;
6. O oxigênio não explode nem queima sozinho, mas em caso de incêndio ele aumentará a chama e a fará queimar mais vigorosamente;
7. A pessoa que faz tratamento domiciliar precisa ter acesso a equipamentos para oxigenoterapia para verificar a saturação, sempre procure a Ortossintética para obter os melhores produtos;
8. Lembre-se: oxigênio é seguro e terapêutico, mas deve ser utilizado exatamente como instruído.